Bioproteção Foliar com Bacillus: Ciência e Sustentabilidade no Controle de Doenças
- itatijuca
- 22 de abr.
- 2 min de leitura
Em um cenário agrícola cada vez mais desafiador, marcado por doenças foliares recorrentes e crescente pressão por práticas sustentáveis, a bioproteção surge como uma das estratégias mais promissoras para manter a sanidade das lavouras sem comprometer o meio ambiente.
O que poucos sabem é que a superfície das folhas — o filoplano — é um verdadeiro ecossistema, onde bactérias benéficas podem atuar como a primeira linha de defesa contra patógenos. Essa “película viva”, quando manejada com inteligência biotecnológica, transforma-se em uma barreira natural altamente eficaz no controle de doenças.
Estudos científicos já comprovaram que algumas cepas de Bacillus, quando aplicadas via pulverização foliar, não apenas colonizam a planta, mas também desencadeiam mecanismos naturais de defesa, inibem patógenos e ainda estimulam o crescimento vegetal.
Se você busca uma lavoura mais saudável, com menor uso de químicos e mais produtividade, a resposta pode estar na microbiologia aplicada diretamente ao dossel da planta.
Pesquisas recentes, como a de Lanna-Filho et al. (2017), mostram que bactérias benéficas do gênero Bacillus — como Bacillus pumilus e B. amyloliquefaciens — são altamente eficazes no controle biológico de doenças. No caso da mancha-bacteriana do tomateiro, causada por Pseudomonas syringae pv. tomato, esses microrganismos foram capazes de reduzir a severidade da doença em até 62%, tanto por ação tópica direta quanto por ativação de defesas sistêmicas na planta.
Quando aplicadas sobre as folhas, essas bactérias se estabelecem em habitats estratégicos — como os estômatos, a base dos tricomas e as junções entre células epidérmicas. Nesses locais, formam verdadeiras barreiras biológicas, conhecidas como biofilmes, que inibem a colonização por patógenos.
Esses Bacillus atuam por múltiplos mecanismos:
- Competição por espaço e nutrientes, impedindo a instalação de microrganismos prejudiciais
- Produção de metabólitos antibacterianos e antifúngicos, como surfactinas, iturinas e fengicinas
- Ativação das defesas naturais da planta, estimulando enzimas como peroxidases (POX), polifenoloxidases (PPO) e fenilalanina amônia-liase (PAL)
- Estimulação do crescimento vegetal, por meio da produção de fitohormônios como auxinas e giberelinas

Na prática, isso significa plantas mais saudáveis, resistentes e com maior vigor produtivo, sem a necessidade de recorrer ao uso intensivo de defensivos químicos.
A Itatijuca Biotech recomenda o uso de formulações foliares compostas por uma associação sinérgica entre B. pumilus, B. amyloliquefaciens e B. velezensis. Essa combinação foi cuidadosamente desenvolvida para:
✅ Reduzir significativamente o aparecimento e a gravidade de doenças foliares
✅ Estimular os mecanismos de resistência induzida das plantas
✅ Criar barreiras microbianas eficazes com ação multissítio
✅ Melhorar o desenvolvimento da parte aérea e o desempenho agronômico da cultura
🌱 Resultado? Uma lavoura mais equilibrada, produtiva e sustentável — com menos perdas, maior rentabilidade e respeito ao meio ambiente.
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Referência: DOI 10.1007/s40858-017-0141-9






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